sábado, 3 de outubro de 2009

PRESSUPOSTOS:

150 NARRATIVAS BÍBLICAS

A Bíblia é essencialmente um livro de histórias. De Gênesis a Apocalipse, encontramos uma multidão de histórias que revelam o plano redentor de Deus. Na igreja primitiva, não havia Novo Testamento.

o evangelho era compartilhado de cidade a cidade, de pessoa para pessoa e de igreja para igreja através de narrativas bíblicas. Aqueles que tinham andado com Jesus e o conheceram pessoalmente eram, naturalmente, as fontes mais confiáveis dessas narrativas.

A maioria das culturas no mundo de hoje são culturas orais, de narração de histórias. Este é especialmente o caso da Ásia. No entanto, a igreja esqueceu a arte de contar histórias.

A maioria dos métodos de estudo bíblico e de discipulado se baseia na lógica e na racionalidade ocidental.

Queremos comunicar as doutrinas bíblicas básicas aos crentes, mas os levamos a uma espécie de caça ao tesouro, saltando de versículo em versículo por toda a Bíblia e esperando que no fim eles consigam compreender o quadro geral.

Logo descobriremos que essa caça ao tesouro bíblico mais confunde do que ajuda os novos convertidos! Se nós contássemos as histórias da Bíblia a eles, poderíamos descobrir que eles aprendem bem mais quando ouvem histórias e que podem até mesmo aprender doutrinas através das narrativas bíblicas.

Narrativas são um método maravilhoso para usar na evangelização. Também são uma maravilhosa ferramenta para o discipulado.

As narrativas bíblicas têm sido usadas em muitos lugares do mundo, e milhares de igrejas têm sido plantadas por homens e mulheres que simplesmente ensinaram a verdade da Palavra de Deus através de histórias encontradas na Bíblia.

Nesta lição, começaremos a desenvolver um currículo para o discipulado com base em narrativas bíblicas. Após o desenvolvimento do currículo, demonstraremos como usar narrativas bíblicas no discipulado.

Finalmente, nos três últimos encontros deste treinamento, nos dividiremos em grupos de três, e a cada encontro uma pessoa aprenderá uma história e a ensinará aos outros dois membros do grupo.

Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno (Hebreus 6.1-2).


150 narrativas bíblicas famosas

Antigo Testamento

A partir da Criação

A criação Gênesis 1.1-2.3
Adão e Eva Gênesis 2.15-3.24
Caim e Abel Gênesis 4.1-16
O Dilúvio Gênesis 6.9-9.17
A Torre de Babel Gênesis 11.1-9

Histórias dos patriarcas

O pacto de Deus com Abraão Gênesis 12.1-9; 17.1-8
Os três visitantes Gênesis 18.1-15
A destruição de Sodoma e Gomorra Gênesis 19.15-29
A expulsão de Agar e Ismael Gênesis 21.8-21
A provação de Abraão Gênesis 22.1-19
Isaque e Rebeca Gênesis 24
Jacó e Esaú Gênesis 25.19-34
Jacó consegue a bênção de Isaque Gênesis 27.1-40
O sonho de Jacó em Betel Gênesis 28.10-22
Jacó se casa com Léia e Raquel Gênesis 29.14-30
José e seus irmãos Gênesis 37
O copeiro e o padeiro Gênesis 40
Os sonhos de faraó Gênesis 41
Os irmãos de José vão ao Egito Gênesis 42-45

Libertação do Egito

O nascimento de Moisés Êxodo 1.8-2.10
Moisés e a sarça ardente Êxodo 3.1-15
As dez pragas Êxodo 7.6-11.10
A páscoa Êxodo 12
A passagem pelo Mar Vermelho Êxodo 13.17-14.31

Peregrinação pelo deserto

A água no deserto Êxodo 15.22-27; 17.1-7
Maná e codornizes Êxodo 16
Moisés no Monte Sinai Êxodo 19.1-20.21
O bezerro de ouro Êxodo 32
O tabernáculo Êxodo 40
Explorando a terra de Canaã Números 13.1-14.12
A jumenta de Balaão Números 22.1-38
Josué sucede a Moisés Deuteronômio 31.1-8
A morte de Moisés Deuteronômio 34


Na terra prometida

Atravessando o Jordão Josué 3
A queda de Jericó Josué 5.13-6.27
Débora Juízes 4-5
Gideão faz uma prova com Deus Juízes 6
Gideão derrota os midianitas Juízes 7
Sansão e Dalila Juízes 16
Noemi e Rute Rute 1-4
O Senhor chama a Samuel 1 Samuel 3
Israel pede um rei 1 Samuel 8

Os reis de Israel

Samuel unge a Saul 1 Samuel 9-10
Samuel unge a Davi 1 Samuel 16.1-13
Davi na corte de Saul 1 Samuel 16.14-23
Davi e Golias 1 Samuel 17
Saul tenta matar Davi 1 Samuel 19
Davi poupa a vida de Saul 1 Samuel 24, 26
Saul e a feiticeira de En-Dor 1 Samuel 28.4-25
Davi se torna rei de Israel 2 Samuel 5.1-12
Davi e Bate-Seba 2 Samuel 11
Natã repreende a Davi 2 Samuel 12.1-15
A morte de Absalão 2 Samuel 18
Davi faz rei a Salomão 1 Reis 1.11-40
Uma sábia decisão 1 Reis 3.16-28
Salomão constrói o templo 1 Reis 6
A rainha de Sabá visita Salomão 1 Reis 10.1-13
Israel se rebela contra Roboão 1 Reis 12.1-24

Elias e Eliseu

Elias alimentado por corvos 1 Reis 17.1-6
A viúva de Sarepta 1 Reis 17.7-24
Elias no Monte Carmelo 1 Reis 18.16-46
O Senhor aparece a Elias 1 Reis 19
A vinha de Nabote 1 Reis 21
A morte de Acab em Ramote-Gileade 1 Reis 22.29-40
Elias levado ao céu 2 Reis 2.1-12
Os milagres de Eliseu 2 Reis 2.13-25
A cura do leproso Naamã 2 Reis 5

Tempos difíceis

Jeú é ungido rei de Israel 2 Reis 9
Um rei de sete anos de idade 2 Reis 11
O livro da lei é encontrado 2 Reis 22.1-23.3
A vocação de Isaías Isaías 6.1-8
A profecia de Isaías Isaías 53
Jeoiaquim queima o rolo de Jeremias Jeremias 36
Jeremias lançado em uma cisterna Jeremias 38.1-13
Jonas e o grande peixe Jonas 1-4

Durante e depois do exílio babilônico

O vale de ossos secos Ezequiel 37.1-14
O sonho de Nabucodonosor Daniel 2
A imagem de ouro e a fornalha ardente Daniel 3
A escrita na parede Daniel 5
Daniel na cova dos leões Daniel 6
A reconstrução do templo Esdras 3.7-13
Neemias retorna a Jerusalém Neemias 2.1-18
Ester salva o seu povo Ester 2.5-18; 3.12-5.8; 7.1-10
Provações e bênçãos de Jó Jó 1,2,42

Novo Testamento

A vida de Jesus

O anúncio do nascimento de Jesus Lucas 1.26-38
O nascimento de Jesus Lucas 2.1-7
Os pastores e os anjos Lucas 2.8-20
A visita dos magos Mateus 2.1-12
Jesus é apresentado no templo Lucas 2.22-40
A fuga para o Egito Mateus 2.13-23
O menino Jesus no templo Lucas 2.41-52
João Batista prepara o caminho Lucas 3.1-18
O batismo de Jesus Lucas 3.21-22
A tentação de Jesus Lucas 4.1-13
A vocação dos primeiros discípulos Lucas 5.1-11
Jesus transforma água em vinho João 2.1-11
Jesus é rejeitado em Nazaré Lucas 4.14-30
Jesus cura muitos enfermos Lucas 4.31-41
Jesus cura um paralítico Lucas 5.17-26
Jesus se encontra com Nicodemos João 3.1-21
Jesus fala com uma mulher samaritana João 4.4-42
A fé do centurião Lucas 7.1-11
Jesus acalma a tempestade Lucas 8.22-25
Jesus come com pecadores e cobradores
de impostos Lucas 5.29-32
Uma menina morta e uma mulher
enferma Lucas 8.40-56

João Batista é decapitado Marcos 6.14-29
Jesus alimenta os cinco mil Lucas 9.10-17
Jesus anda sobre as águas João 6.16-24
A confissão de Pedro Lucas 9.18-27
A transfiguração Lucas 9.28-36
A cura de um menino epilético Lucas 9.37-43
Quem é o maior? Lucas 9.46-48
Jesus cura um cego de nascença João 9.1-34
A parábola do bom samaritano Lucas 10.25-37
Na casa de Maria e Marta Lucas 10.38-42
Jesus ressuscita a Lázaro João 11.1-46
Jesus e as criancinhas Lucas 18.15-17
O jovem rico Lucas 18.18-29
Zaqueu, o cobrador de impostos Lucas 19.1-10
Jesus ungido em Betânia Lucas 7.36-50
A entrada triunfal Lucas 19.28-44
Jesus no templo Lucas 19.45-46
A oferta da viúva Lucas 21.1-4
O maior dos mandamentos Marcos 12.28-34
A ceia do Senhor Lucas 22.7-34
O Getsêmane Lucas 22.39-54
O julgamento de Jesus Lucas 22.65-23.25
Pedro nega a Jesus Lucas 22.54-62
A crucificação Lucas 23.26-49
O sepultamento de Jesus Lucas 23.50-56
A ressurreição Lucas 24.1-12
No caminho de Emaús Lucas 24.13-35
Jesus aparece aos discípulos Lucas 24.36-53
Jesus restaura Pedro João 21.1-25
Jesus é levado ao céu Atos 1.4-11

A igreja primitiva

Os primeiros dias da igreja cristã Atos 1.12-2.47
Pedro cura o mendigo coxo Atos 3.1-10
Os apóstolos são perseguidos Atos 5.17-42
O apedrejamento de Estevão Atos 6.8-7.1, 54-60
A conversão de Saulo Atos 9.1-19
Pedro é miraculosamente liberto
da prisão Atos 12.1-17
A igreja em Antioquia Atos 11.19-26
A primeira viagem missionária de Paulo Atos 13-14
Paulo e Silas na prisão Atos 16.16-40
Paulo prega em Atenas Atos 17.16-34
O tumulto em Éfeso Atos 19.1-20.1
O tumulto em Jerusalém Atos 21.27-22.30
O naufrágio Atos 27.1-28.10
Paulo prega em Roma Atos 28.11-31
A nova Jerusalém Apocalipse 21.1-22.6




Contando a história

Iremos agora testemunhar uma demonstração da narração de histórias bíblicas. Enquanto assistimos a essa demonstração, algumas coisas importantes devem ser relembradas.

Primeiro, a história bíblica é contada, e não lida diretamente da Bíblia. Não leia a história. Você terá que aprender bem a história antes de começar a ensiná-la. Sature a sua mente com a história. Ensaie antes de ensinar.

Segundo, depois que você contar a história, faça ao grupo perguntas específicas sobre ela para ajudá-los a aprender os nomes dos personagens e a seqüência dos acontecimentos.

Terceiro, depois de fazer perguntas sobre a história, peça a cada pessoa do grupo que reconte a história para os demais.

Os membros do grupo podem se ajudar uns aos outros, mas é importante que cada pessoa seja capaz de contar a história novamente.

Quarto, depois que cada um mostrar que é capaz de recontar a história, faça um segundo conjunto de perguntas.

Agora, as perguntas devem se concentrar na doutrina que você está ensinando através daquela narrativa específica. Essas perguntas devem ter o propósito de ajudar o grupo a compreender como a tirar lições da história.

Quinto, depois que você verificar que todos no grupo podem recontar a história e que todos perceberam as verdades apresentadas por ela, passe para o versículo-chave.
Sexto, para ajudar as pessoas a aprenderem o versículo-chave, diga-o frase por frase.

Faça-os repetir cada frase até que sejam capazes de dizer de cor o versículo completo. O versículo-chave ajuda a reforçar as verdades ou doutrinas que a história ensina.

Por fim, diga ao grupo em que lugar da Bíblia a história se encontra. Se eles souberem ler, poderão rever a história mais tarde, na forma escrita. Se não souberem, você pode gravá-la em fita cassete para que eles possam voltar a ouvir a história depois que você se for.

Cada vez que se encontrarem, reveja a história anterior – ou, às vezes, mais de uma das histórias anteriores – para ter certeza de que os discípulos estão relembrando as narrativas e as verdades ensinadas.
Conte uma história a cada encontro.

Se você contar uma história por semana, após um mês o grupo terá aprendido quatro histórias e quatro versículos-chaves relacionados com a doutrina que você está ensinando.

A essa altura, os discípulos já terão uma sólida compreensão daquela doutrina. Se você contar mais de uma história por encontro, é provável que as pessoas fiquem confusas.





As Narrativas Bíblicas facilitam o aprendizado das doutrinas de Jesus, por isso, as Narrativas devem ter um lugar:

1- Nas Pregações, 2- Nos Estudos Bíblicos, 3- Nos Acompanhamentos e 4- Nos Discipulados.

Portanto, temos um "Programa" onde incorporamos as Narrativas a quatro processos:

1)Pregação geral modelada nos cinco propósitos de Deus de acordo com as necessidades do momento (ex. ensino, correção e exortação.);

2) Estudos Bíblicos personalizados (ex. Quem é Jesus?, quando devo ser batizado?, a importância do dízimos, fui salvo?, fui perdoado?...);

3) Acompanhamento para maturidade (ex. casamento, finanças, patrimônio, lazer, família, Igreja, trabalho, profissão...);

4) Discipulado na ordem social (ex. freqüência nas reuniões da sua Igreja, ética no trabalho, no lazer, na família, planejamento financeiro, devolver o dízimo a Deus, respeitar os líderes, seguir o pacto da sua Igreja...).



Adição e Multiplicação

As narrativas bíblicas podem ser contadas na pregação (palestra ou mensagem de encorajamento), contadas no acompanhamento, contadas no estudo bíblico e contadas no discipulado: por método de adição ou multiplicação. Vejamos:

Por adição: narrativas contadas de um em um.

Por multiplicação: narrativas contadas de dois em dois, três em três, quatro em quatro... variando mais sempre a partir de dois.

Seja qual dos 4 processos vai usar é preciso ter a intenção planejada, se vai ser para adição ou para multiplicação.



Observação:

Ter pessoas reunidas para crescer na vontade de Deus não caracteriza adição ou multiplicação. Quando é que vira método de adição ou de multiplicação?

Somente por pessoas indo e ouvindo as narrativas? ( não estou falando do processo usado, nem da funcionalidade e nem mesmo das narrativas).

Sabemos que narrativas funcionam! Que pregações, acompanhamento, discipulado e estudos bíblicos também.

Mas, o detalhe está na obediência no fazer discípulos. Como fazer discípulo?

Quando passamos o que aprendemos a outros não significa que estamos fazendo discípulos.

Uma pessoa pode nos ouvir e não praticar o que está aprendendo. Aprender não significa que sabemos fazer algo?

Quando passamos os exemplos para um futuro líder queremos que ele se torne líder para formar outros líderes.

Se uma pessoa é vista como líder não seria pela sua capacitação em formar novos líderes?

Podemos formar líderes por método de adição e por método de multiplicação, o que já vimos acima, mais duas pessoas reunidas (um líder e mais um) para crescimento não é adição se quem está aprendendo não passar o seu exemplo a diante (apenas duas pessoas reunidas para ter conhecimento, tudo fica na teoria ou é aproveitado para si mesmo para ser praticado em outro tempo talvez, mas não naquele planejado).

O mesmo acontece na multiplicação, pois se o líder tem 2 ou 3, ou 5 e até 15 para aprenderem do seu exemplo, mas não passarem o que aprenderam para outros, portanto este grupo não é um grupo de multiplicação e sim um grupo.

Adição pode ser melhor explicado da seguinte forma: Um líder passa uma verdade para uma pessoa (e a ganha para Jesus) e se essa pessoa passar para outra (e a ganha para Jesus) aconteceu uma adição, outro exemplo: O mesmo líder passa tal verdade para uma pessoa (e a ganha para Jesus) e esta passa para mais uma pessoa (e a ganha para Jesus) e esta passa também para uma outra (e a ganha para Jesus) está acontecendo uma adição.

Na multiplicação é a mesma coisa, vejamos: Se um líder passa tal verdade para pessoas (2,3,4,5,6,7,8,9) de uma vez, (e as ganham para Jesus) sendo que estas passam para outros (e as ganham para Jesus)ocorreu multiplicação.

Pessoas podem aparecer nas reuniões mas para serem contadas por adição ou multiplicação elas devem ser:

1. Pessoas ganhas para Jesus e
2. Passarem o aprendizado para outro(s) ganhando-o(s) para passarem para outro(s) via de regra.

Pessoas ganhas para Jesus que se reúnem para crescer e não passam o que aprendem apenas estão integradas. Batismo, ceia, dons, serviços e funções não promove adição e nem multiplicação.

O mais comum hoje nas Igrejas são Pessoas ganhas para Jesus que se batizam, tomam ceia, tem dons, tem funções e não passam o que aprendem com a intenção que outros ganhem outros.



Faça acontecer em sua vida

É mais prático e não tão fácil, mas realizável e funcional:

1. Convide pessoas para seu grupo ou vá até elas e conte narrativas bíblicas onde elas estão, caso goste convide-as agora para seu grupo ou reunião.

2. Diga-lhe(s) que elas devem seguir seu exemplo contando na próxima reunião o que aprenderam com você a outros que podem aparecer na reunião.

3. Caso não apareça ninguém continue o plano das narrativas contando a seguinte.

4. Se aparecer uma pessoa peça que alguém conte-lhe a narrativa número 1.

5. Vai acontecer de pessoas e até mesmo os mais comprometidos faltarem, por isso, a solução está em formar contadores para todas as lições.

6. Exemplo de um caso: Carlos foi convidado para o grupo de André 8 vezes, mas um dia ele foi justamente para a narrativa número

8. O grupo de André estava na narrativa 8 naquele dia. Carlos estava atrasado em 7 narrativas e seria confuso para Carlos entender algumas verdades. Para André não contar a narrativa 8 e nem a 1 André pediu a Manoel que lhe contasse a 1 narrativa, pois Manoel estava firme em Jesus e prestava muito atenção no exemplo de André.

7. André desde o início disse para os aprendizes que eles devem passar o que aprendem. O exemplo inicial vai fazer muita diferença para adição ou para multiplicação dos grupos e nas reuniões.

8. É claro que nem todos vão permanecer firmes e atentos no grupo com mentalidade para ser líder, mas perceberemos quem será.

9. O problema das programações em séries é que se as pessoas faltam os programas seguem e as pessoas não aprendem tudo do programa.

10. A solução foi apresentada no ponto (6). Considere:

A. A Igreja deve ter um plano que facilite para os aprendizes, onde eles mesmo faltando algumas reuniões possam ter disponíveis variadas formas de aprenderem tais verdades bíblicas.

B. Sabemos que pessoas faltarão. A Igreja deve levar até os faltosos por dificuldades que querem aprender as mesmas verdades em um outro dia de uma outra forma.

C. As reuniões seguem uma programação e esta programação são um determinado números de passos até iniciar outro programa. Se uma programação tem 15 lições escolhidas sabiamente para o crescimento de toda Igreja todos devem participar de todas as 15 lições.

D. Há pessoas na Igreja que não crescem pois os programas não os alcançam. Eles trabalham muito, viajam a trabalho, Tem filhos pequenos, problemas com finanças, vícios... etc.

E. Temos que planejar outras formas de eles saberem as mesmas verdades que são narradas para aqueles que podem se reunir no grupo.

F. Uma Igreja que cresce investe na pregação, discípulado, acompanhamento e estudo bíblico. Se as mesmas narrativas biblicas forem usadas nos 4 processos alcançaremos muitas pessoas para as mesma as verdades.




A Importância do exemplo saudável - EAOP

Introdução:


O exemplo inicial afetará a obra no futuro, acelerando ou desacelerando. Uma impressão será deixada pelo líder quando este, administrar. Se administrar delegando haverá o exemplo saudável, isto é, aceleração contínua na obra de Deus.

Se houver na administração controle, o exemplo não será passado adiante. A desaceleração ocorre quando falta o exemplo da delegação.

O segredo está em passar ou transferir a liderança pelo exemplo e deixar que outros façam como aprenderam.

O líder controla por um tempo curto, depois delega outro para administrar o que ele iniciou e parte para iniciar outra obra com outros.

A estratégia é:

1. Exemplo - fazendo a obra.

2. Ajudar - fazendo a obra.

3. Observar - enquanto fazem a obra.

4. Partir - deixar a obra sem abandonar.



Como funciona o EAOP

Deixe-me ilustrar como o processo funciona.

Você chega em uma área para começar a plantação de igrejas. Seu objetivo é ver igrejas se multiplicando por todo o grupo-alvo.

Você planta a primeira igreja em casa ou em células. Enquanto planta a igreja, você serve de exemplo para os princípios esboçados ao longo desta lição. Você mostra quem, o que, como, quando, onde e por quê o ministério é realizado.

Em seguida, a igreja que você plantou tenta se reproduzir plantando outra igreja por sua própria conta. Este é o segundo passo do processo. Você os supervisiona enquanto eles fazem o trabalho.

Sua função não é na linha de frente, e sim na retaguarda. Esta é a primeira vez que a igreja tenta plantar uma outra igreja. Os membros da igreja viram você plantar a igreja no meio deles, mas ainda não puseram em prática o que viram em seu exemplo.

Você quer que eles façam a obra, mas sabe que eles podem precisar de ajuda. Portanto, você os ajuda enquanto fazem a obra da plantação de outra igreja em um novo local.
Agora, duas igrejas já foram plantadas – uma por você e a outra pela igreja que você plantou. Você quer passar para o terceiro estágio do processo.

Você deseja supervisionar os crentes enquanto eles fazem a obra, para se assegurar de que eles aprenderam como plantar igrejas saudáveis e reprodutivas. A primeira igreja que você plantou começa agora a plantar uma segunda igreja nova.

Você os observa enquanto fazem a obra. Você pode dar sugestões e opiniões quando eles pedirem, mas não assume nenhum encargo nem está fisicamente presente. Você observa nos bastidores e orienta à distância.

Espera-se que a segunda igreja, plantada pela igreja que você plantou, também venha a plantar uma nova igreja. Enquanto os membros dessa igreja fazem a obra, os membros da primeira igreja lhes dão assistência, assegurando-se de que eles compreendam os princípios e possam efetivamente plantar uma igreja reprodutiva.

Você observa todo o processo à distância e orienta no que for necessário. Tenha o cuidado de não interferir nem tentar assumir a realização do trabalho.

Quando a primeira igreja tiver se reproduzido duas vezes, e a igreja plantada por ela também tiver se reproduzido, você poderá partir para uma área nova e começar de novo. Você está pronto para partir. Você parte fisicamente, mas não os abandona.

Semelhantemente ao apóstolo Paulo, você visitará as igrejas de tempos em tempos para animá-las e para continuar ensinando a elas. Problemas surgirão.

Questões precisarão ser discutidas. Você continuará a apoiar as igrejas, mas não é mais seu líder nem é responsável por elas. Seu papel é servir às igrejas e incentivá-las a continuar se reproduzindo rapidamente.

Lembre-se: exemplifique, dê assistência, observe e parta!



O exemplo no ensino e na integração de novos participantes

Mentoreie através de cadeias de narrativas bíblicas

Quando um líder – plantador de igrejas ou outro crente – discipula novos convertidos, o costume é reuni-los em torno de si e ensinar a eles.

Quando crentes mais novos chegam ao grupo, eles simplesmente são convidados a se integrar no discipulado juntamente com os demais. Entretanto, isso traz problemas para o plantador da igreja.

Caso esteja discipulando um pequeno grupo há vários meses e então convide crentes mais novos a se unirem a eles, o líder terá que ou reiniciar o processo de discipulado ou simplesmente continuar o treinamento.

Se o líder reiniciar o processo de discipulado para se adaptar aos novos participantes, então os crentes que vinham sendo discipulados há meses podem ficar entediados e perder o interesse.

Se o líder continuar com o processo de discipulado, os crentes novos perderão as doutrinas importantes ensinadas ao grupo inicial nos meses passados. Os crentes mais novos podem ficar confusos.

A fim de evitar essas situações, o líder deve começar a dar o exemplo para os novos crentes de que eles também são responsáveis por discipular outros.

O Princípio 222 é válido tanto para os crentes novos como para os mais experimentados: “E o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Timóteo 2.2).


Como fazer isso? A resposta é simples.

Se o líder vem discipulando dois crentes há vários meses e agora tem mais quatro novos crentes prontos para serem discipulados, ele pode designar cada um dos dois discípulos para ensinar a dois crentes novos tudo que aprenderam até aquele momento.

O líder dá assistência aos discípulos enquanto eles ensinam aos novos crentes, mas permite que eles assumam a responsabilidade pelo processo de discipulado.

Quando crentes novos entram na comunidade, os que estão sendo discipulados recebem a responsabilidade de ensinar a eles tudo que aprenderam. Deste modo, formam-se cadeias de discipulado, e os crentes aprendem que são responsáveis por discipular outros, bem como por serem eles próprios discipulados.

Se estiver comprometido em capacitar, e não em controlar, o líder deverá ter poucas dificuldades em servir de exemplo para os novos crentes neste aspecto.

Se estiver comprometido em reproduzir discípulos, líderes e, finalmente, igrejas, o líder exemplificará, ensinará e promoverá a verdade de que cada discípulo é um discipulador.

Exemplifique quando o ministério é exercido

Avalie o momento quando os discípulos devem ser batizados

O plantador de igrejas enfrenta dois perigos com relação ao batismo.

Primeiro, alguns batizam cedo demais. As pessoas são convidadas a aceitar a Cristo e incentivadas a se batizar antes de realmente compreenderem o que significa seguir a Cristo. Jesus nos ensina que devemos desafiar as pessoas a refletir no significado de seguir a Cristo.

Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar (Lucas 14.28-30).

Em nossa corrida por “números”, a igreja freqüentemente comete o equívoco de convidar pessoas a tomarem uma decisão e a se submeterem ao batismo sem primeiramente desafiá-las a refletir seriamente no que significa ser um seguidor de Cristo.

O segundo perigo é exigir dos novos crentes uma longa espera antes de serem batizados. Algumas denominações exigem que os crentes passem por um rigoroso programa de discipulado antes de serem tidos como aptos para o batismo. Esse equívoco muitas vezes esfria o entusiasmo do novo convertido.


Envolva imediatamente os crentes novos no ministério

Desde o início, os plantadores de igrejas devem dar o exemplo de que os novos crentes devem ser incentivados a participar no ministério. Quando entrarem numa comunidade para exercer o ministério, devem levar crentes novos consigo.

O plantador de igrejas deve incentivá-los a compartilhar seu testemunho. Deve encorajá-los, como Jesus muitas vezes encorajou os que Ele tinha curado a ir e contar “tudo quanto Deus te fez” (Lucas 8.39).

Muitas vezes, queremos dar aos novos crentes uma grande quantidade de ensino antes de permitir sua participação no ministério. Isso esfria rapidamente o entusiasmo deles.

O plantador de igrejas deve levar os novos crentes consigo para orar pelos doentes ou pelos que precisam de livramento dos espíritos malignos. Deve incentivá-los a ajudar os necessitados. O envolvimento dos crentes novos no ministério fortalecerá a igreja e a ajudará a se reproduzir mais rapidamente.


Organize igrejas novas quando houver crentes novos

Muitos plantadores de igrejas pensam que devem plantar uma única igreja e procurar fazer com que ela alcance o maior número possível de membros. Por quê? Porque pensam que toda igreja, para ser reconhecida como tal, deve dispor de um pastor remunerado, de tempo integral, e de um templo.

Para cumprir essa exigência, o plantador de igrejas sente-se pressionado a reunir o maior número possível de crentes em uma só congregação, para que as ofertas sejam suficientes para sustentar um pastor e construir um edifício.

Se o plantador de igrejas enfatizar a liderança leiga em contextos de igreja em casa, o problema do que fazer com crentes novos se resolverá por si mesmo.

Não haverá a tentação de formar uma igreja enorme para sustentar um pastor remunerado de tempo integral e um edifício, pois nada disso será necessário!

Além disso, através da criação de novos grupos em casas onde existem crentes novos, o plantador de igrejas demonstra um padrão simples de reprodução da igreja que pode se expandir por todo o grupo-alvo.


Reúna os crentes para estudar sobre evangelização e discipulado várias vezes por semana

No Novo Testamento, os crentes se reuniam quase diariamente. Logo depois do Pentecostes, os crentes judeus estavam “perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa” (Atos 2.46).

O imperador Constantino estabeleceria a idéia da “adoração dominical” alguns séculos depois. Desde então, a tradição passou de geração a geração, e muitos crentes acham que se reunir noutro dia da semana que não seja o domingo é errado!

Nossas igrejas estão cheias de crentes fracos e indiferentes porque temos como sagrada a idéia de que só precisamos nos reunir umas duas horas por domingo e, ainda assim, esperar que os crentes crescerão e amadurecerão em sua fé.

Na realidade, não podemos esperar que os crentes cresçam e amadureçam no Senhor rapidamente, se nos limitamos a esse modelo de reunião da igreja.

Os crentes novos devem ser incentivados a se reunir com freqüência durante a semana. O grupo inteiro não precisa se reunir tantas vezes, mas os crentes devem se encontrar em suas pequenas cadeias de discipulado, visitar os lares uns dos outros para estudar a Palavra de Deus e manter comunhão uns com os outros.

O plantador de igrejas deve dar o exemplo nisso. Se o único momento em que a nova igreja vê a cara do plantador de igrejas for no culto do domingo de manhã, ele estará passando a idéia de que se reunir em outros momentos não é essencial.

O plantador de igrejas e os líderes da nova igreja precisam dar o exemplo e incentivar os crentes a se reunir várias vezes por semana.

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